quarta-feira, 29 de julho de 2009

Medo de Amar - Chico Buarque/Vinicius de Moraes

Parece-me que, portanto, assim não vai dar

Aqui a raínha da calma, paz e bonomia em férias está quase quase a perder as estribeiras. Mas claro, há que fazê-lo com classe, por isso, quando a minha paciência, que não é infinita, encher (provavelmente amanhã), vamos passar à fase seguinte do plano de contingência de estragos.

É também possível que se inicie uma greve namorádica, por tempo indeterminado, com possível início ainda hoje. Vou pensar nisso.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Alguém me pode ajudar?


O que é que se faz a uma pessoa
que tem medo de se apaixonar?

domingo, 26 de julho de 2009

Ontem

Finalmente praia! Gümüldür. Muito boa, água mesmo quentinha, temperatura de 40ºC, massagens, festinhas e até voleibol de praia. À noite, o belo do peixe grelhado à beira mar, com o pôr-de-sol em fundo. Enfim, dia quase perfeito, que acabou às 2 da manhã porque eu disse que queria vir para casa, senão a esta hora ainda lá estávamos, em casa do senhor Cengiz.

Mas, já se sabe, no melhor pano cai a nódoa, e no melhor dia cai a bomba...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Este homem não pára de me surpreender

Não é que o senhor turco sabe fazer aquelas letras bonitas, em caligrafia? À conta disso tenho 3 versões muito bonitas do meu nome, mais a que está agora no meu livro de turco. Interrogo-me sobre o que mais virá por aí...

A propósito, o senhor apresentou-me à Ebruli sanatı.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Reflexão do dia

Turquia + férias = um dos paraísos na Terra

E agora vou acordar o Prince Charming.

Factos

-está um calor como nunca na minha santa vida experimentei, nem quando viemos para cá no ano passado;

-neste meio ano de volta à pátria desabituei-me de dormir com janelas sem persianas, por isso às 6 da manhã "tá a acordaree!";

-a ler artigos a este ritmo, devo ter a tese pronta lá para o ano 2017;

-aquele senhor turco de quem eu gosto muito, muito, muito, ainda não voltou para a Plástica, de maneira que chega a casa a meio da tarde :D;

-ainda estou a matar as saudades que tinha deste sítio;

-o senhor do bar do piso da Obstetrícia reconheceu-me mal me viu :D (lembras-te dele, Joaninha?);

-se calhar, a Bilge gosta de mim;

-um dos bebés referidos no post anterior, a cadela com a pata na água, morreu; o senhor turco ainda está muito triste;

-tive mais um encontro imediato com familiares do senhor turco, mas desta vez acompanhado com uma lição de história do Chipre muito interessante;

-sentia falta do Ezam e não sabia, mas dispensava acordar às 5 com ele (Joaninha, agora parece que me calhou a mim o teu problema da Capadócia... :D).

domingo, 19 de julho de 2009

Sábado, ou como ser arrastada para um casamento

Sábado, esse dia de descanso e lazer. Esse dia em que se vê o “V de Vendetta”e se passa uma tarde na calma de um jardim de uma casa com 3 cães bebés. Em que, por causa dos cães e do calor, apetece é tomar um bom banho refrescante quando se chega a casa e fazer qualquer coisa calma. É, por isso, legítimo perguntar “mas afinal foi isso que fizeste ontem?” e a resposta é “não!”. A parte do filme e dos cães é verdade. Quando saí de casa pensei que ia só levar dois dos cãezinhos a casa mas já devia saber que, por aqui, as coisas nunca são “só” alguma coisa, pelo que, quando cheguei à dita casa, fui conhecer os outros cães (6 ao todo), sujei-me da cabeça aos pés, literalmente, porque a cadela Dogue Argentino e a Boxeur cumprimentaram-me de uma maneira um bocadinho mais efusiva, demos banho aos bebés, que também resolveram que queriam “ajudar” e sacudiram-se quando ainda estavam ensaboados, enfim, uma risota. Entretanto, chegou pide e köfte e uns amigos do dono da casa (que também se chama Hakan) e sentámo-nos a comer num daqueles pátios cobertos com videira que é comum encontrar nas casas turcas. Conversa para aqui e para ali, chá, ver os bebés a brincar e a tarde ia passando.

Chegou também a namorada do Hakan e, com ela, uma nova camisola para substituir a que as cadelas tinham carimbado. Com ela fui ver a ninhada que a gata da casa teve há duas semanas (tinha um gatinho cinzento às riscas e de olhos azuis, mesmo parecido ao Bubu) e conversei imenso, porque somos as duas da mesma idade e descobrimos que temos algumas coisas em comum. Resumindo, diverti-me imenso e sujei-me na mesma proporção, pelo que, quando vínhamos embora com o Hakan e a Gülçin, só me apetecia o tal banho de que falei. Qual não é, portanto, o meu espanto quando o Hakan, desta vez o meu, me disse que ia tomar um banho rápido mas que eu me podia ir começando a arranjar. Calma. Arranjar para quê, pergunto eu, já a ver as coisas mal paradas. Então, para irmos a um casamento, responde ele com a maior das naturalidades. Casamento? Qual casamento? Eu não vou a nenhum casamento, Porquê, Por mil razões, entre as quais o facto de não conhecer que se vai casar, de não ter nenhuma peça de roupa minimamente adequada à ocasião e de também não conhecer ninguém dos convidados. Não faz mal, responde ele, mantendo a mesma incrível naturalidade, procura lá na tua roupa, deves ter qualquer coisa, eu também não tinha e arranjei agora mesmo, e quanto aos convidados, vais conhecer quando chegarmos.

Vamos aproveitar para fazer aqui um parênteses: para mim, um casamento é, do ponto de vista do convidado, um evento que convém ser anunciado com, pelo menos, aí umas duas semanas de antecedência, para dar tempo à procura de um modelito adequado. Não quero com isto dizer que esta parte seja muito importante e que, nos casamentos, o que me interessa é a maneira como as pessoas estão vestidas. Não, nada disso. Simplesmente é uma maneira de não me sentir deslocada, integrada e, assim, poder divertir sem constrangimentos dessa ordem. Por outro lado, eu vou a casamentos de pessoas que conheço e com quem tenha uma relação que faça com que tenha significado o facto de assistir a essa momento das suas vidas.

Voltando, portanto, ao ponto onde estávamos, passaram-se 10 minutos em que a Gülçin e o Hakan, me tentaram convencer a ir, sem sucesso algum, que continuou com o meu Hakan, quando este saiu da casa de banho (foi um momento algo cómico, ele de ferro na mão, a passar a camisa que ia levar, eu do outro lado da tábua, num sítio onde estava um calor infernal, a discutirmos como se fôssemos putos, ele a reclamar por eu ser tão teimosa e eu a responder que não ia e pronto). Chegado o momento em que estava toda a gente pronta para sair menos eu, que continuava nas minhas calças de ganga, Havaianas e camisola emprestada, resolve o Hakan tomar medidas drásticas e pegar-me à cabrito ao ombro e, literalmente, levar-me ao colo para o elevador. Portanto, a cena era: o Hakan e a Gülçin a rirem-se como nunca, o Hakan comigo ao ombro, eu a berrar para ele me pôr no chão , os quatro no elevador. Neste ponto já não tinha escolha, tendo em conta que estava fora de casa só com a roupinha que tinha no corpo, sem carteira, sem telemóvel, nada, por isso lá fomos para o tal casamento.

Acabei por me divertir, o que no caminho para lá parecia impossível, e tive a oportunidade, por enquanto única, de estar num casamento turco, que é diferente daqueles a que fui até agora. Claro que me tinha divertido mais se não estivesse preocupada em esconder as Havaianas e as calças de ganga debaixo da mesa e tivesse podido ir dançar, mas há-de ficar para uma próxima. Um pormenor: durante o copo de água, havia música ao vivo e o cantor, que andava entre as mesas a meter-se com os convidados, descobriu que o Hakan é cirurgião plástico e, não sei se por achar que no futuro poderia precisar dos serviços dele ou se lá porque é que foi, volta e meia lá falava ele no “doktor”, o que fazia o senhor que estava a filmar o casamento vir repetidas vezes à nossa mesa. Filmar.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Confesso que já tinha saudades de coisas assim

- Um senhor com uma balança, daquelas de casa-de-banho, plantado no meio do passeio. Para quê? Óbvio, para quem quiser pesar-se, ali mesmo, sem perder tempo. Uma pessoa está ali à espera do autocarro, a ouvir a velhinha do lado a queixar-se das cruzes e dos joanetes e o puto mal-criado do outro, a mandar umas bem mandadas e de repente, chega aquela epifania: tenho que saber quanto peso. Num qualquer sítio desse mundo, a pessoa não consegue atingir o nirvana porque essa dúvida ainda lhe prende o espírito às entidades materiais deste mundo, mas não na Turquia! Aqui, ainda a dúvida está a formar-se lá atrás do cérebro e já a pessoa está com os dois pés nesse maravilhoso instrumento que a ciência e as lojas de louças para casa-de-banho partilham.

- Outro senhor, desta vez vigilante de um museu em Istanbul, que leva para o trabalho alguns pertences pessoais, como qualquer um de nós faz. O que provavelmente nos distingue dessa original criatura é que nós guardamos essas coisas em armários, ou cacifos, ou simplesmente deixamo-las espalhadas por uma qualquer secretária fora. É claro que esse senhor não deixaria o que lhe diz respeito espalhado, nem os seus 50 e tal anos nem a sua função de vigilante lhe permitem. Tampouco deve haver cacifos naquele museu e, sendo a necessidade mãe do engenho e o ser turco praí um tio ou avô, o referenciado senhor foi colocar os haveres... dentro de um ar condicionado, daqueles que se põem no chão e têm um grelha que, levantando, dá acesso ao resto da máquina. Pois, não estando em funcionamento os aparelhos, há que rentabilizá-los. E bem, que assim poupa-se nos cacifos.

Muito obrigada, senhor das unhas grandes

Ok, amores, vamos lá a ver uma coisa: cuidados de higiene fazem-se em privado. Ou quando muito, numa casa de banho comum, que isto dos hostels também tem dessas coisas. Agora, numa sala comum, ainda mais onde pessoas comem e fazem coisas parecidas, parece-me que não. Acho que ninguém vai querer encontrar uma das unhas que este senhor acabou de cortar e tão gentilmente deve ter deixado por aí espalhadas. Eu compreendo que as ditas te nham muita proteína e essas coisas, mas não. Se calhar não fazíamos isso, está bem?

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Cheguei!!

Finalmente cá. Depois de uma tarde de voo e de mais uma mala perdida (e quase um metro perdido :D), cá estou. Está um calor grande, mesmo, e portanto vou-me dedicar a ir dormir porque amanha é dia de acordar cedo.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Últimos preparativos

Já tenho as malas quase prontas. Compreensivelmente já não há espaço para os véus islâmicos e muito menos para as burkas (aliás, ainda não me ofereceram nenhuma, por isso continuo à espera; não esquecer que quero em tons de rosa, ok?), mas acho que não vou ultrapassar o peso, desta vez. Já lá vai o tempo em que se traziam 50 quilos de bagagem por pessoa. Não é, Joaninha? :D

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A psicose eleva-se a um novo nível

Passei a ter medo de prendas de anos. Principalmente vindas de pessoas que oferecem chicotes e latas de chantilly... :D

domingo, 12 de julho de 2009

Faltam 3 dias. Ou 5. :)

Queria-te dizer


tenho saudades tuas.

in en.do.sym.bi.o.tic

sábado, 11 de julho de 2009

You Can't Always Get What You Want

Aprende, menina, aprende...

Se calhar já encontrei o meu pequeno T2. :D

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Parabéns Leila

Que este dia de anos tenha sido, dentro do possível, bom. E que recuperes depressa e bem. Um beijo grande! :)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Parabéns

Àquele senhor turco de quem eu gosto muito muito muito :)

Doğum günün kutlu olsun!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ella Fitzgerald - The Man I Love

Sweet dreams...

10 coisas que ninguém quer ouvir durante uma cirurgia

1 Não há problema. Acho que está suficientemente afiado.

2 Alguém sabe se este doente é doador de órgãos?

3 Bolas! Falta a página 84 do livro!

4 Todos para trás! Perdi uma lente de contacto!

5 Chegue-me aquela...hmm...haa...hmmm...coisa.

6 É melhor guardar isso. Acho que vai ser importante para a autópsia.

7 "Aceita este sacrifício, oh Grande Senhor das Trevas"

8 Eiii, 'pera lá, se isto é o baço, o que é aquilo?

9 Os rins são uma coisa que dá realmente muito dinheiro. E ele tem dois...

10 O que queres dizer com "queres o divórcio"?

E se o Doctor House fosse feito nos Açores

Creeedo! :D

http://www.acorestube.com/video/2716/E-se-o-Dr-House-fosse-feito-nos-A

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Pronto, cá está um post novo

A pedido de muitas famílias, e porque eu própria já andava a sentir falta de aqui vir, cá vai mais um post.

Ah, e tal, tu agora não publicas nada. É verdade, meus amigos, mas convém não esquecer que aqui a pessoa está de férias. E, parecendo que não, estar de férias ocupa tempo. Bastante, até. Ele é ir à praia, ele é coçar a micose, ele é ir lendo umas coisas de turco e actualizar-me na blogosfera... Enfim, um mar de coisas para fazer.

E depois, claro, não é só a tarefa de estar de férias. Estou também de baixa. É que a grande maioria dos meus neurónios que ainda funcionavam ficaram em estado de choque depois de 3 semanas de estudo d'Aquela Cujo Nome Não Deve Ser Pronunciado, pelo que ainda estão em coma, mas já não estão em perigo de vida e encontram-se a recuperar favoravelmente. Os que sobram e não estão gagás de todo não conseguem trabalhar todos ao mesmo tempo, pelo que se torna difícil escrever alguma coisa de jeito. Mesmo para escrever isto tudo foi preciso um esforço que, valha-me Deus! Acho que não vou conseguir repetir esta proeza tão cedo...
 
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