Não sabia que houve um TEDx em Portugal, e só por isso já foi bom encontrar este vídeo. Por outro lado, gosto da ideia aqui exposta. Não concordo com tudo o que este senhor diz, mas parece-me um princípio interessante, pelo que vou seguir também o grupo no Facebook.
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5 comentários:
Se a solução fosse aumentar as taxas de participação nos partidos políticos seria de esperar uma correlação positiva entre taxas de participação e qualidade dos líderes. Então como é que os EUA elegeram George Bush e os portugueses José Sócrates? Não creio que a solução seja mais do mesmo. Mais participação e sentido crítico, sem dúvida, mas para mudar as regras do jogo (eleição dos deputados, por exemplo), mudar as lógicas partidárias, gerar democracia nos vários sectores da vida social...
É isso que me faz não concordar totalmente com o senhor; não sei até que ponto uma pessoa, começando a fazer parte do mesmo sistema que já existe, consegue contribuir para a sua reforma de maneira efectiva, ou terá mais margem de manobra para o fazer se estiver de fora, por exemplo, como independente. Quanto à participação nos partidos/qualidade dos líderes, acho que as coisas não são lineares. Sou da opinião de que nem sempre a qualidade prevalece sobre as manobras políticas de bastidores na escolha de um líder, mas parece-me que se, à partida, a qualidade do conjunto de pessoas de onde esse líder é escolhido for elevada, aumenta a probabilidade de que ele seja bom.
Viva, em primeiro lugar obrigado pela referencia a esta iniciativa. Sobre as objecções que colocam.
Uma dos factores chave de eleição de Barak Obama foi a participação massiva nas directas do Partido Democrata. E mesmo assim, ele ganhou à tangente. Se os cidadãos americanos não tivessem mobilizado em passa para participar nas eleições internas do partido democrata, Barak Obama nem candidato às presidenciais seria.
Quanto à mudança das regras dentro dos partidos, são os militantes que decidem. Posso dizer-te que nesta altura muito militantes do PS e PSD estão a querer discutir a sério uma nova forma sobre como os partidos escolhem os seus deputados (hoje é a direcção do partido que decide tudo), nomeadamente haver primárias para escolher quem vão ser os deputados.
Resumindo, dentro dos partidos nós também podermos mudar as regras do "jogo". Agora é necessário haver uma maioria de militantes que queiram mudança dentro dos partidos. Se nos recusamos em intervir lá dentro, damos esse poder a outros que não nos representam, e que provavelmente, estou muito satisfeitos com o estado das coisas. Eles agradecem!
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