domingo, 20 de julho de 2008

Atenção: isto é um texto extremamente chato e piegas, sem grande interesse a qualquer nível que não seja o pessoal


20 de Julho. Ou seja, ainda faltam 164 dias para acabar o ano de 2008 da graça de Nosso Senhor. Ou seja, ainda falta muito tempo para o ano acabar. Parecendo que não, isso é mau. Primeiro, porque já estou cansada dele. Agora, neste momento. Depois, porque tem sido pródigo em acontecimentos negativos. Dando continuação a um post anterior (acho que nem lhe devia chamar post; no fundo, é só o título), que inadvertidamente preocupou algumas pessoas, devo mais uma vez reiterar a minha posição anti-2008. É que este conjunto de tempo só me tem trazido dissabores. A cada dia vem uma notícia má, ou sei que a situação ingrata X continua na mesma, apesar dos esforços em contrário. Ou aparece mais uma desilusão com pessoas que tinha em boa conta.

A minha pergunta é: que raio de ano é este?

Segundo a tradição chinesa, o 8 é o numero da sorte e prosperidade. Hmm, estranho... Parece-me que alguém anda a ficar com a minha. Agora a sério, sei que estou a ser muito queixinhas e lamurienta mas a verdade é que o que não aconteceu de mau nos últimos 22 anos se juntou para acontecer neste ano. É, sei que estou a exagerar, a minha família não morreu toda num qualquer desastre bizarro, não apanhei sida nem fiquei sem amigos, só que as más novidades chegam e vão-se acumulando sem que as anteriores estejam resolvidas. É mais ou menos como uma pilha de pratos sujos que uma pessoa tenta ir lavando para diminuir mas que, invariavelmente, aumenta porque vao chegando mais pratos com mais velocidade que a que a gente tem para os lavar (uff, frase longa).

Acima de tudo, coisas básicas como família e amigos, que fornecem a maior parte do meu ânimo, têm estado bastante negativos e a precisar de energia, em vez de a irradiarem, como normalmente fazem; além disso, fico com a ideia que algumas pessoa não me conhecem tão bem como eu achava (se calhar, eu própria também não as conhece também como achava) e isso faz-me sentir desconfortável e estranha no meu lugar.

E sim, está tudo bem, e claro que essas coisas não me afectam. Aliás, é bom não esquecer que prometi a mim mesma não viver para alguém tão intensamente como antes (pelo menos enquanto me lembrar da ferida que sarou em silêncio). É verdade que para mim funciona pensar que está tudo bem e que o mau há-de passar e que não me falta esse carinho. Mas falta. Preciso dele.

Chega de lamúrias. Até amanhã.


3 comentários:

snowflake disse...

"atenção!!! isto é um comentário de uma pessoa que se atreveu a ler um texto chato, extremamente piegas, sem grande interesse a qualquer nível a não ser o pessoal"

Sei que corro o risco de não dizer nada de jeito e acabar por falar em farmacologia (estás a ver? só penso nesta coisa!!), mas mesmo assim talvez vale a pena tentar...

...

pedindo uma inspiração auxiliadora:

«Stuck here, in the middle of nowhere,
With a head ache, and a heavy heart,
Well nothing was going quite right here,
And I'm tired, I can't play no part.
Oh come on, come on,
Oh what a state I'm in,
Oh come on, come on,
Why won't it just stay here?
Help is just around the corner, for us...»


coldplay, "help is just around the corner"

and sometimes help and the "good" things are just around the corner.

beijo*

ritita

snowflake disse...

já nem sei escrever headache!! =P
mas sei o que fazer quando tiver uma... (;

Sardinhola disse...

Fizeste-me mesmo dar uma gargalhada com o segundo comentário.

Obrigada.

 
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