segunda-feira, 19 de abril de 2010

O sadismo deste pequeno demónio que é a tese de mestrado elevou-se a um novo nível de refinamento. Vai aqui a pessoa acabar de formatar a tese, uma coisa de 5, 10 minutos, e decide dar uma última olhada aos critérios de elaboração de manuscritos da revista usada como modelo. E no fim, como último critério, tinha a maravilhosa frase "As revisões devem apresentar resumos não estruturados, em português e em inglês, com um máximo de 250 palavras cada."

Desculpa? Como é? Resumos? RESUMOS? R-E-S-U-M-O-S? Aquilo que supostamente se vai fazendo à medida que se faz o artigo, para que reflicta o que nele está contido? Aquilo que, até há bem poucos minutos, não existia no artigo que tenho de entregar, no máximo, na terça?

Resultado: são duas e meia da manhã e só agora posso ir dormir, que é uma coisa que tinha apreciado bastante estar a fazer desde as onze e meia. Portanto, vai daqui mais um abracinho, daqueles bem apertados, a todas as pessoas que se lembraram, acharam boa ideia, apoiaram e ajudaram a implementar o processo de Bolonha, particularmente no meu curso, contribuindo para me proporcionar tão divertidas, educativas e estimulantes experiências como a de hoje. Estou certa de que, no futuro, vão ser coisas como uma tese de mestrado que me farão uma melhor médica e, no fundo, uma melhor pessoa. Bem hajam, pessoas que zelam pelo meu futuro bem estar!

Ah, e já agora, se por acaso não vier muito à net nos próximos tempos, é porque estou a ler a tese de novo. E quem sabe a pensar em novos temas para desenvolver em novas teses. Isto é mesmo muito bom. Agradeço mesmo a quem me pôs a ter de fazê-la.

1 comentário:

maria disse...

Corrigindo-te como a fantástica divisão académica o faz: "Não é tese!!! é trabalho de opção"

Baaaahhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!

*_*

 
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