Há alturas em que, por qualquer razão, não se tem à mão um carro funerário para levar um cadáver do hospital, mas não há que desesperar. Só é preciso um carro e nem sequer tem de ser muito maior que um Renault 5. Abre-se a mala, rebatem-se os bancos traseiros e... mesmo assim não cabe? Não faz mal, chegam-se os bancos da frente à frente, empurra-se o caixão o mais que se pudere já está! Pois, mas mesmo assim ainda não cabe... Também não faz mal: deixa-se um bocadinho de fora , fecha-se a mala até onde der e prende-se com umas tiras de tecido. Dá-se uns nós aqui e ali e fica prontinho a ir embora. É só os donos do carro conseguirem encaixar-se nos bancos da frente (o que neste caso não foi muito fácil, dado o proeminente abdómen que pelo menos o passageiro apresentava) e não apanharem subida no caminho.
Como eu gostava de ter tido a máquina fotográfica comigo...
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
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2 comentários:
oh meu deus!
Se soubesses de que o Magalhães(pede ao Zé Socas que ele explica-te)é capaz...não emigravas(existe esta palavra ??? é que soa tão mal...) para terra dos kebabs. Ai o nosso azeite e os nossos talheres... e a nossa Internet. De facto há lugares muito bonitos por aí...mas e então o nosso Vale do Douro imponente, telúrico, revoltoso e simultaneamente calmo...calmo...calmo, indutor de energia de resistência, mas estarrecedoramente calmo, de beleza indescritível, sim sim com Montes Pintados...um dia cinto-te a simplista historia dos Montes Pintados. pois é e que tal uma musiquinha do Vicente Amigo, ou um Carlos Paredes, ou um Paulo Vaz de Carvalho com as suas fabulosas e inebriantes violas ?
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