Mantendo o clima habitual, num registo mais calmo. E já tanto se passou desde a última vez por aqui...
Já houve a preocupação habitual de quem organiza coisas para outros (e nem sequer participei) e já houve a Queima. Ah, bela Queima! Muito já se disse e dirá, mas esta foi sem dúvida especial. Só agora tomei consciência do que significa realmente, do adeus aos amigos e às pessoas que se acha que vão ficar cá, senão para sempre, pelo menos até nós próprios irmos embora. Só agora a tempestade de emoções e lágrimas fez sentido no puzzle incompleto da despedida (sim, pedras também choram e às vezes mais do que o normal)... Mas nem só com saudade se enchem oito dias. A não esquecer a Serenata, o Promenade, os apitos e o Stradivarius, o Cortejo mais triste e catatónico de todos, o FITA, o Sarau, dormir no Sá da Bandeira e acordar com água na cara, a serenata no fim, a Garraiada e o touro que foge à pega. E as noites? Houve de tudo: falta de tequilla (Maria, ninguém nos compreende :), muitas bengaladas (as especiais, com elogios e lágrimas à mistura), telemóveis a cair do piso de cima, miúdas que perderam os amigos, o dinheiro e o telemóvel (e provavelmente o juízo), Favas que encontraram o Chouriço (a 25 cêntimos, Corrente!), muita negociação shótica, noites a braços e noites a água, alguma destruiçao hepática à mistura, pequenos almoços na padaria do Careca, confusão, dores de cabeça e muito, muito mais.
Já houve também o regresso à rotina, ainda por cima a uma rotina de acordar de madrugada. Mas valeu a pena: com surpresa, o mundo dos mortos agradou-me (o dos vivos que se queixam, menos um pouco) e foi com pena que terminei as visitas ao Instituto de Medicina Legal.
Ontem, foi o aniversário da Marta. Aqui ficam os parabéns bloguianos e a promessa de documentação gráfica em breve. :)
domingo, 25 de maio de 2008
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