terça-feira, 23 de outubro de 2007

Hoje deixei-te vir à superfície do pensamento. Pensei como seria se cá estivesses (ou estiveres, não sei) e de como seria ficar contigo. Pensei no que teria de deixar e no que surgiria pela primeira vez. Pensei em muita coisa e só me ocorreu que, se chegares, chegas cedo demais. Eu quero-te ter, quero-te amar completamente, a ti e aos que a seguir a ti vierem, mas não consigo fazê-lo agora. Tenho projectos através dos quais quero dar-me e receber a plenitude de os realizar e que, tenho a certeza, se não tiver a oportunidade de pelo menos tentar realizá-los, apenas vai restar amargura e ressentimento. Porque tenho a consciência que, ou se fazem agora, ou não se fazem. Não quero dizer que és menos importante que tudo isso, apenas que podes chegar mais tarde. Eu sei que és aquele com menos culpa de entre os três e que devia ser eu a ter pensado antes. Ainda assim, deixa-me pedir-te que não venhas já... Eu sei que te hei-de amar, muito, mas agora não é a altura. Desculpa... Fico à espera mais esta semana, contigo no subconsciente.

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