Gajos complicados e de extremos: não.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
sábado, 22 de junho de 2013
As voltas que a vida dá
"Aaah, bem me parecia, esta voz é inconfundível!".
A cabeça encaracolada a competir com a minha por espaço não fazia prever o que veio a seguir, de genuína surpresa, de insólito até, pelo encontro num cenário improvável há 10 anos.
"D.? 'Tás por cá hoje?"
O que contas da vida neste long-time-no-see? Gostei da familiaridade (e até da provocação) do "o que é que queres saber?". Podias ter 3 filhos, podias ser um alegre marido ou ter-te mudado para outro sítio; não entendi o espanto. Ou seria outra provocação?
O que é facto é que fiquei surpreendida pelo calor de coração que senti quando te vi. Não quero isto para mim. Nem sei até se te queria ver, agora que já nem fazes parte dos meus pensamentos recorrentes.
O que sei é que me aceleraste o pulso, que me fizeste olhar mais vezes para trás, que me distraíste sem, mais uma vez, me dares nada em troca.
Como não acredito em fatalismos, só me resta chegar à conclusão de que a culpa deste estado de alma é minha, porque não te soube dar o lugar que mereces agora, no armário fechado das memórias boas. Mas é sempre bom sonhar, e sabe-me bem sonhar com o que poderíamos ter sido.
A cabeça encaracolada a competir com a minha por espaço não fazia prever o que veio a seguir, de genuína surpresa, de insólito até, pelo encontro num cenário improvável há 10 anos.
"D.? 'Tás por cá hoje?"
O que contas da vida neste long-time-no-see? Gostei da familiaridade (e até da provocação) do "o que é que queres saber?". Podias ter 3 filhos, podias ser um alegre marido ou ter-te mudado para outro sítio; não entendi o espanto. Ou seria outra provocação?
O que é facto é que fiquei surpreendida pelo calor de coração que senti quando te vi. Não quero isto para mim. Nem sei até se te queria ver, agora que já nem fazes parte dos meus pensamentos recorrentes.
O que sei é que me aceleraste o pulso, que me fizeste olhar mais vezes para trás, que me distraíste sem, mais uma vez, me dares nada em troca.
Como não acredito em fatalismos, só me resta chegar à conclusão de que a culpa deste estado de alma é minha, porque não te soube dar o lugar que mereces agora, no armário fechado das memórias boas. Mas é sempre bom sonhar, e sabe-me bem sonhar com o que poderíamos ter sido.
domingo, 16 de junho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
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