"Aquilo a que os economistas chamam de orçamento de base zero"; Agora alguém que me explique como é que isto ainda não acontece.

Eu acho que isso vem da ideia de que o Estado, como fiel depositário do dinheiro dos contribuintes, e sendo formado por contribuintes, tem o melhor interesse em gerir bem esse dinheiro, pelo que se pode dar a confiança aos gestores do bem público para que dele disponham. A ideia é boa mas, como está visto, não funciona (e não só aqui, que não é "só neste país" que há corrupção e má gestão do bem público). Já se deve ter dado conta há muito tempo que este princípio não orienta, no geral, a gestão pública, só que nunca houve a coragem para mudar de pressupostos se calhar porque, desde o 25 de Abril, nunca caímos tão no fundo. Pode ser que se encare a crise como oportunidade de mudança deste aspecto, quem sabe na tal anunciada revisão constitucional. Por muito trabalhoso ou angustiante que seja gerir na base de que não há dinheiro, é potencialmente mais benéfico para a gestão pública, porque passa o ónus da prova para o requisitante e obriga a uma análise da real necessidade das despesas; gestão pública essa que, aliás, mexe com dinheiro que também é meu. Os impostos que pago fazem parte do meu rendimento, só que empresto-os ao Estado para que me proporcione um conjunto de serviços que considero essenciais, mas que quero que se seja gerido no meu melhor interesse, que é a sua utilização de forma mais eficiente possível. Como tal, partilho a preocupação de quem pergunta porque é que este sistema ainda não é aplicado.

ps: este post, aparentemente um monólogo algo esquizofrénico, foi originalmente escrito como resposta a um post do perfil do Facebook do Jorge P., de onde adaptei a frase do título; contudo, pela extensão do texto e conteúdo mais formal, é mais adequado que pertença aqui.

S.A.L.R.E.

Há dias assim. Há quem sangre o coração pelo que parte e quem chore a mágoa da dignidade partida. Há quem não tenha um minuto para preparativos e quem anseie pela festa que prepara. Há quem se aflija pelo que quase lhe atropelava a felicidade e há quem veja tudo isto nos cruzamentos do seu filme diário. Mulheres, mulheres...

Debaixo de olho

Assim que tiver algum tempo livre do Livro Cujo Nome Não Deve Ser Pronunciado, vou dar uma espreitadela nisto:

Top Universities Guide

ps: já agora, fui ter ao link acima por causa desta notícia.

Sem tomar partido por nenhum dos lados

parece-me que a isto se chama, entre outras coisas, tanto liberdade de expressão como exercício responsável da cidadania, e configura uma candidatura sólida ao prémio "Quando for grande quero ser assim".

Strenger than Fiction-Israel News - Haaretz Israeli News source.

Sai um link p'ro blog do canto

Jovem, se estás a pensar viajar para o Médio Oriente, bota as vistinhas para o seguinte link:

http://www.almadeviajante.com/cairo-teerao/

(Maria, isto é para ti).

Sobre o Caderno e o Afeganistão

Antena 1 - Entrevista a Alexandra Lucas Coelho

O que comemos numa semana

Interessante.

Dança oriental

Que me lembre, foi a primeira vez que vi uma actuação de dança persa e, apesar de não ser a minha praia (que fica ali mais para os lados do Egipto), gostei muito. É engraçado que este senhor faz-me lembrar o Joaquín Cortez em alguns movimentos. Serão a dança persa e o flamenco primas filhas de irmãos (rejubilo face à oportunidade de poder usar esta expressão que já não ouvia há imenso tempo :D)?

Quando for grande quero ser como eles

Al Gore sou eu e tuuuuuu!

Sobre o lenço na cabeça e universitárias em Izmir

İzmir Municipality insists on discriminating against covered students (aqui)

O neurónio inspirou-se

Todas as despedidas são incertezas.

não gosto de incertezas.

Um homem extraordinário

Vista para o Curdistão

a partir do relato de Ana Isabel Mineiro (aqui).

Sentimento do dia

O meu cérebro parece um coador. Sinto-me mesmo idiota por estar a estudar numa altura em que parece que alguém se esqueceu de me dar a dose diária de memória.

Estou maravilhada

com o blog que a Maria mandou. É engraçado e é sobre gatos, o que lhe dá logo muitos, muitos pontos. Ainda por cima os cartoons são sobre pequenos pormenores do comportamento dos gatos que eu vejo no meu próprio animal. Vou continuar a cuscar.

Obrigada Maria! :)

já agora, o link é catversushuman.blogspot.com .

Com uma das melhores tardes dos últimos tempos, com um sol lindo e uma temperatura fantástica, com relativamente (o Harrison de sempre) pouco que fazer, como é que este se transformou num dia totalmente depressivo? Qué mierda, capitán!

Delicioso

Estes sons colaram-se aos ouvidos e não saem. É que não há maneira!

Mambo Italiano

A música é interessante, sim senhor, mas do que eu gostei mesmo foi dos bonequinhos. Quando for grande quero ter um.

Pão

Peter Reinhart on bread | Video on TED.com

Apesar de ser longo, o vídeo prende a atenção até ao fim e dá toda uma nova perspectiva ao acto de fazer pão.

Gosto, muito, muito, muito

Maria, vamos ali a Beirute? :)

Vida de deputado na Suécia

Sim, a maneira de encarar a vida de um europeu do Norte é diferente da de um europeu do Sul; sim, temos diferenças culturais marcantes e tradições políticas diferentes; sim, cada um destes grupos tem vantagens em ser como é, mas que tal começar a tirar ideias dos exemplos do outros?

Põe p'ro porco

Reminiscence day