Em dias de chuva, escrevem-se cartas que doem, pontuadas por lágrimas grossas.
Em dias de chuva, espera-se que o tempo passe, para ir passar o tempo noutro lugar.
Em dias de chuva, muda-se a roupa de verão para inverno, no coração.
Em dias de chuva, deixa-se a crua realidade molhar a ferida macerada; deixa-se chover no que já dói.
Em dias de chuva, vê-se o tempo noutro país.
Em dias de chuva, ouve-se a enxurrada no peito a transbordar nos olhos e a afundar o que sente.
Em dias de chuva, faz-se o chá mudo que nem toca no gelo do silêncio.
Em dias de chuva, varre-se o amor para fora da porta e fica-se com a tristeza no sofá.
Em dias de chuva, lembro-me de ti e do buraco que vais deixar.
Será que se vai encher de chuva?
Em dias de chuva, espera-se que o tempo passe, para ir passar o tempo noutro lugar.
Em dias de chuva, muda-se a roupa de verão para inverno, no coração.
Em dias de chuva, deixa-se a crua realidade molhar a ferida macerada; deixa-se chover no que já dói.
Em dias de chuva, vê-se o tempo noutro país.
Em dias de chuva, ouve-se a enxurrada no peito a transbordar nos olhos e a afundar o que sente.
Em dias de chuva, faz-se o chá mudo que nem toca no gelo do silêncio.
Em dias de chuva, varre-se o amor para fora da porta e fica-se com a tristeza no sofá.
Em dias de chuva, lembro-me de ti e do buraco que vais deixar.
Será que se vai encher de chuva?
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